quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aprendendo

A cada dia que passa, pesquiso mais e tenho aprendido bastante acerca do autismo tanto para ajudar meu filho quanto para pessoas que se interessam pelo tema.
Hoje me sinto mais forte em relação ao distúrbio, mesmo ainda não tendo conseguido começar o tratamento do pimpolho de fato.
O filhote tem desenvolvido bem, melhorou socialmente e temos nos esforçado para respeitar seus limites, valorizar seus avanços e não esperar dele mais do que pode dar, e principalmente sem travar uma guerra com o autismo.
Guilherme expadniu um pouco mais o vocabulário, e tem tentado falar tantas outras coisas, ainda não traduzidas por nós, e na escola tem brincado e aceitado as atividades. Hoje a coordenadora me forneceu um material sobre o assunto, e estou verdadeiramente me deliciando em informações preciosas e curiosidades que fogem ao senso comum.
Aos poucos vou tentar abordar cada material, sendo que o primeiro é uma entrevista da Revista Veja de 2006, mas pelo pouco conhecimento sobre o autismo, ainda com informações relevantes.
A reportagem aborda dentre outras coisas a ABA (sigla em inglês para Análise Aplicada do Comportamento), explicando seus prós, contras e utilidades.
Aqui tenho encontrado muitos psicanalistas, abordagem a qual quem me conhece sabe que não gosto por vários motivos, e um deles é o prazo muito longo para algum resultado relevante. A ABA NORMALMENTE é aplicada por comportamentalistas, que analisam, reforçam, punem e estimulam os comportamentos trazendo resultados satisfatórios em um menor espaço de tempo.
Essa análise ajuda a tirar o autista do isolamento em que vive e promove sua inclusão na sociedade.
Por não terem noção de fantasia, a ABA utiliza recursos diretos, através de figuras de associação, estímulos, integrando a criança ao mundo e melhorando sua convivência em sociedade.
Para um maior sucesso, faz-se necessária uma equipe multidisciplinar composta de neurologista, psicólogo, psiquiatra e fonoaudiólogo, extendendo essa lista em casos de necessidade.
Obviamente, cada criança é única, e dependendo do grau, dar-se-á melhor com esta ou outras abordagens. O sucesso vai variar de acordo com as necessidades, graus de comprometimento e identificação com o método o qual se escolhe trabalhar.
Pretendemos trabalhar as dificuldades do Guilherme através desse método; na verdade já o temos utilizado de forma amadora (dentro de nossas limitações de material apropriado) e tem surtido resultados positivos a curto prazo. Em dois meses, ele já fala algumas coisinhas e cada dia nos faz uma nova surpresa, fato que nos faz ACREDITAR no método e torcer pra que ele seja pleno sucesso com o nosso pequeno.

Beijos

P.S: O relógio do blog está com problemas e minha conexão está bem lenta para consertá-lo.

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