sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vou te contar...

Pois bem. Eu ando com bastante preguiça de postar aqui, pois as ideias vão fluindo, fluindo, aí me desencontro, as ideias embaralham, as coisas acumulam, mas enfim.
Há uma semana chegamos e de São Paulo.
Vou tentar ser sucinta, prometo.
Bem, de concreto concreto MESMO, conseguimos FINALMENTE o diagnóstico assinado e reconhecido por um dos maiores conhecedores do autismo no Brasil. Apesar da bagatela desembolsada, já valeu a viagem.
Eu explico: Pelo Mackenzie, sairia um laudo por vários profissionais de graça, no entanto, estavam todos em recesso e a gente não tinha como adiar a viagem de volta. Pra voltar a SP, sairia mais ou menos o preço que pagamos, ou até um pouco mais, então 6 por meia dúzia, optamos por fazer logo, mediante à NECESSIDADE do tal papel para fins jurídicos e de respaldo frente aos governantes e políticas públicas que atendam crianças com necessidades especiais aqui nesse Maranhão.
No mais, conseguimos conhecer lugares especializados em crianças com autismo (AMA E AMAI em Itu.. essa segunda com uma estrutura MARAVILHOSA a qual o Guilherme se sentiu super à vontade), visitamos uma fono a qual nos deu orientações acerca da fala e fomos à uma psicóloga, só que pelo fato de ser psicanalista, o tempo para qualquer resultado é muito longo.
Soube de outras entidades que tratam o autismo, pois ao contrário de onde moro, a variedade em SP é bem grande (A & R, FADA, CRIA e outras vinculadas a hospitais e clinicas), e com abordagens à gosto dos pais e da necessidade da criança. Sem contar as terapias e profissionais auxiliares: hidroterapia, equoterapia, fono especializado votlado SÓ para autistas, dentista idem, e assim sucessivamente.
Mas, como moramos AQUI, vamos nos concentrar no que temos (op´s...NADA!), e com esse laudo, buscar junto ao governo, prefeitura, presidência, ou seja lá quem for, ajuda para dar ao Guilherme o que ele precisa.
Segundo a consulta que tivemos, o Guilherme precisa essencialmente de uma escola regular (nada de escola especial), fonoaudólogo que saiba trabalhar com autista e psicólogo COMPORTAMENTAL.
Ele passou um medicamento para melhorar o problema das crises e fixações (tiques), o HALDOL (alguém aí conhecE? recomenda? usa?), mas começamos com uma dosagem bem baixa pra ver como ele reagiria,
Até agora, só melhorou o sono. Essa semana foram duas crises BRABAS.
Mas vamo que vamo, né?
Pra finalizar, os agradecimentos:
Mãetrocinadora (SEMPRE presente, graças a Deus);
Família e amigos proximos que ficaram na torcida e no interminável interrogatória dia após dia da nossa estada em SP;
Marla e família pela hospedagem;
Marla, pelo empenho e carinho;
Paulinha pela hospedagem em Itu, empenho com a causa, preocupação, cuidado e carinho conosco SEMPRE;
Re Pupo, pela atenção e entendimento =**
Taynara, pela ultima semana mais alegre em SP e pela amizade de anos cultivada e renovada;
Isabela, por viajar conosco sem sair do lugar e seeeeeeempre me equilibrar quando quero que o mundo pare pra eu descer;
Às meninas do blog que de vez em quando mandam emails interessando-se pela causa (Li, =*)
E a TODOS que colocaboraram de alguma forma. Seja com orações, torcida, pedindo pra parente ver o Gui, buscando informações, recortes de jornais e etc.
E por hoje é só.
Até breve :)

Beijos de agradecimentos em todos.